Para além do Tejo
Fica a planura, o castanho
O amarelo e a verdura
Os montes de pouco tamanho
Tem gente que come sopa
De pão coentros e alho
Semeia cânticos duros
No compasso do trabalho
Reservada na ternura
Abre os braços com postura
Abriga a sede e a fome
Descansa, mas nunca dorme