Quarta-feira, 1 de Julho de 2015

Um susto

Pelo eriçado

Não era de frio, de medo talvez.

O susto que tive

A fera a meu lado.

 

Batia com força

Latejos de sangue

Um coração velho

Cansado, coitado.

 

Rapidamente encheu-se a cabeça de pensamentos

Velhas questões

Velhos tormentos

Deixei de pensar

Sorriram-me os anjos

Crianças aladas

Que faziam ali? Todas deitadas!

Que fazia eu que já não o era?

 

Às perguntas que fiz, respostas não tive

Da fera a meu lado com pelo eriçado.

© Augusto Brilhante Ribeiro

publicado por Augusto Brilhante Ribeiro às 00:00
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