Sexta-feira, 1 de Outubro de 2010

Olhos nos olhos

Olhos nos olhos; quase perguntaste

Mas como sempre, sempre falhaste

Olhos nos olhos; corpo presente

Olhar distante com alma ausente

Foi assim mesmo, nunca falaste

Nem um só gesto modificaste

Olhos nos olhos; mas não me viste

Corpo encostado que não sentiste

Procuro nos traços do teu desenho

Traços marcados que são o desejo

De corpo e alma ver-te por dentro

Sentir-te por fora quando te beijo

Olhos nos olhos; quero a resposta

Onde estás tu quando te tenho?

© Augusto Brilhante Ribeiro

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publicado por Augusto Brilhante Ribeiro às 20:00
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