A festa era nossa
Era sempre andar
Caíste p’ro lado
Puxei-te pela mão
Quiseste descer
Abracei-te então
Quiseste-me o corpo
A rodopiar
Quiseste ser minha
Para eu te amar
De corpo suado
De lábios rasgados
Fizemos amor,
Embriagados
Depois me disseste:
Carnaval é festa!
E... porquê esta?
Esta? Não presta
Quero-te séria
Quero-te a sentir
Amar-te sem máscara
E no fim sorrir.
© Augusto Brilhante Ribeiro