Oh! Que imagem, que cor…
Esse lugar onde a luz que sobrava fazia reflexos.
Não havia dor, frio calor ou míngua de amor…
Foi assim que a vi, iluminada, posta de lado.
Com aquela luz que me penetrava o corpo.
Com aquele sorriso que me dava tudo a troco de nada…
Oh! Que imagem, sei-a de cor…
Quando a tarde adormecia, o sol, mal posto ainda a via.
O vento batia-lhe no rosto com lufadas breves.
Porém, numa sina de tristeza ficou envolta pela escuridão.
Foi então que acompanhou a natureza, deixando-me a solidão.
© Augusto Brilhante Ribeiro