Estas flores que te deixo
Queria ver-te a recebê-las
Queria entregá-las em mão
Queria sentir no teu peito
O pulsar do coração
Não me quiseste atender,
Mas eu vi-te à janela
Por detrás do cortinado.
Receaste o meu olhar…
Outra vez fui recusado.
Porquê tanto ódio assim?
Foi tão grave o que te fiz?
Dá-me um pouco de esperança
Deixa que me sinta feliz
© Augusto Brilhante Ribeiro