Domingo, 1 de Julho de 2012

A mosca

Virado do avesso

Espremido o limão

Para começo

Abriu o caixão

 

Virou-se de lado

Olhou-o de frente

Comeu um bocado

Foi pouco mas rente

 

Tirou pra provar

Cortou com cuidado

Não era pra dar

Ficara guardado

 

A mosca que voa

Perdida no ar

Aterra que é boa

Que anda a cheirar

 

Com a palma da mão

Enxota a maldita

A outra com pão

Caiu na sanita

 

Asneiras a rodo

Era um desatino

Parecia de todo

Ficar sem o tino

© Augusto Brilhante Ribeiro

 

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publicado por Augusto Brilhante Ribeiro às 00:00
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