Quarta-feira, 1 de Agosto de 2012

Doença prolongada

Dos olhos caíram lágrimas

Cerrados os dentes

Boca mordente

Olhos pedintes

Um rosto em sofrimento

Mergulhou os dedos

As unhas de mãos rijas

Encrespadas

Largou-as em suplício

Pediu a morte em pensamento

Porém, só, ouviu lamento

Era sua a vida, mas perdia-a

Chegara o momento

© Augusto Brilhante Ribeiro

 

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publicado por Augusto Brilhante Ribeiro às 00:00
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1 comentário:
De algures na ria a 24 de Agosto de 2012 às 21:56
Uma parte de nós deixa-nos também sempre que alguém que amamos parte, ela segue sempre com esse alguém e fica um espaço vazio, nunca se preencherá...

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