Hoje, um dia a mais vi passar, desesperado.
O corre, corre, o sempre apressado.
Fui para trás, olhei, mas nada vi.
Voltei pra frente, vi mas não olhei.
Fique parado à procura do tempo não acabado.
Quando dei conta vi que afinal nada apetece,
Porque quem não olha, o que vê, desaparece!
© Augusto Brilhante Ribeiro