De quem é afinal este corpo que sustento!?
Da terra que é água e pó mineral?
E onde está, onde se guarda, aquilo que penso?
Na anti-matéria, algures no universo astral?
Como foi pequeno este corpo que viste nascer
Que o alimentaste para o veres crescer
Um dia, quando quiseres, há-de voltar a ser teu
Mas nesse dia só levarás pó e muita água
Porque a alma, o lembrar, o pensamento!
Isso não, não te pertence, é meu eternamente.
© Augusto Brilhante Ribeiro