O perfume fétido faz-me nojo
Do cadáver alvo e pincelado,
Com sangue negro de podridão,
De braços e cara para o lado.
Do machado hirto não se sabe a cor
Que a lâmina rompera e desventrara
Com golpes espichados em redor
Por qualquer pecado que a levou
Jaz maldito verme sejas tu!
Revolta-te no inferno pecaminoso
Mas dá-lhe paz àquela que foi donzela
E que o descanso seja nela jubiloso
© Augusto Brilhante Ribeiro