A tortura das palavras
Que ouço diariamente
Não são mais do que pedradas
Que me atormentam a mente
A tortura dos teus passos
Num frenesim estridente
São como balas que explodem
Na minha cabeça doente
A tortura do teu olhar
Faz meu corpo vacilar
Faz-me pensar em te ter
Mas antes prefiro morrer
Do que a tortura de me ver
Aos teus pés ajoelhar
© Augusto Brilhante Ribeiro