Certo dia entrei num “post”
Onde havia lamentação.
Era uma história triste
De uma dama em crispe
Por causa de um “enrolão”
Achei que era meu dever
Mandar um palpite então.
Fiz abrir o comentário,
E minha Nossa Senhora,
Mas que grande confusão!
Todo mundo queria ele,
Todo mundo estava armado.
Para uns bastava a palavra
E outros já levavam faca,
Para matar o “enrolão”
Perante tal situação
Bem depressa fui embora.
Escrevi que fiquei triste
Por haver tanto lamento,
Por haver tanto “enrolão”
© Augusto Brilhante Ribeiro