Quando a mente não presta
O corpo que arrasta cede à vontade de outro
O sentido deixa de pesar
É confusa a situação
A lentidão passa a pressa
A vaidade ao desmazelo
Anda tudo em turbilhão
Come-se depressa
Corre-se na escuridão
Eliminam-se os fracos
Morre-se sem perdão
© Augusto Brilhante Ribeiro