A tortura de te ter tão perto
E nada haver entre nós…
A esperança de te amar
Sem te poder tocar…
A loucura desta paixão
Não me deixa pensar
Que me resta a solidão
A olhar o nada
Sentir a alma dilacerada
Na ilusão de te querer
De me perder de corpo e alma
No labirinto do amor
© Augusto Brilhante Ribeiro