Ah! Pablo como te entendo:
As palavras eram espadas. Abriam golpes
Em sonhos de corações maltratados
Nas fantasias de corpos espezinhados
Na alma de donzelas apaixonadas
Ah! Pablo, como te compreendo:
As lutas que tiveste
Os moinhos de vento que enfrentaste
Sem afago e entendimento desmedido
No vento que soprava traiçoeiro
Surgiu-te um Pança que foi o teu alívio
Veio trazer-te a bonança do carteiro
© Augusto Brilhante Ribeiro