Sopra a fúria o desdém
Arrasta o que nada tem
Vidas em solidão
Amores perdidos em vão
Na ternura que perdura
Sem queixas e sem perdão
Basta que o galo cante
Vem a saudade o encanto
Do raio verde e o sol nasce
Basta que haja um sinal
Uma palavra, a vontade
Fica melhor, quase igual
Se não, basta o que te peço
Basta de tudo, basta de ti
Basta que baste essa mentira
Basta o fim do teu entrudo
© Augusto Brilhante Ribeiro