Sempre assim o quiseste
Pedi-te que não o fizesses
Tantas vezes remei contra a maré
Até que um dia, para sempre te afastaste
Fiquei longe de ti
Tantas vezes te procurei
Deixaste-me em desespero, sem rumo e desiludido
Nunca mais te encontrei, mas a chama arde;
Perdura ainda uma réstia do que te roubei:
A saudade do teu cheiro, que não o levaste
Quando o teu corpo amei
© Augusto Brilhante Ribeiro