Domingo, 15 de Novembro de 2015

Apagou-se

- O que foi que me disseste?

- Que a vida se faz com trabalho.

- E a morte, de que se faz?

- És tolo. Perguntas coisas sem sentido. É preciso resignação.

- Para quê? É para ganhares o pão?

- Porque é que só falas? Melhor fora que fizesses.

- E faço. Faço a pensar, porque pensar é trabalho e causa dor no coração.

 

O final da corrida aproxima-se.

O cavalo respira ofegante.

As forças estão prestes a acabar.

O olhar turvo é marcante.

Está prestes a terminar.

É a meta, é o fim de tudo.

Chegou ao destino.

Repousa em sossego como um menino.

Adormece para sempre.

© Augusto Brilhante Ribeiro

publicado por Augusto Brilhante Ribeiro às 00:00
link do post | comentar | favorito

pesquisar

 

arquivos

Alguém

Apagou-se

Algemas

Um-doi-erdo-eito

Encontro anulado

Resposta ao refrão:

Relatório

A minha casinha

Novelo

Dor de parto

Um susto

Hora do desejo

Uma morte enamorada

Pétala de amor

O tempo que lhe restava

Chegou ao fim

Um bronze de verão

Foi como quiseste

Ai se eu pudesse

Epitáfio

Vi-te assim

Justificações

Sem tempo

Retrospetiva

A razão

Velhice

Provocações

Em coma

Alentejo

Dia de vento

Fui enganado

Extorquido

Rosas sem cor

Néctar

Longe de ti

Bem-vinda

Fingi que te amava

Basta!

No velho sobreiro

Metáfora do meu ser

Como gosto de ti

Não te vi

Atrás da janela

Desilusão

Mente vazia

Padrões

Minha vida

Pra vóvó

Abraça-me!

No regresso

Música Clássica
Previsão do tempo
Em destaque no SAPO Blogs
pub